domingo, 24 de março de 2013

Como Montar Seu Podcast


O "podcast" surge então como um novo recurso tecnológico, um canal de comunicação informal de grande utilidade, que permite a transmissão e distribuição de noticias, áudios, vídeos e informações diversas na internet, o que contribui para a disseminação da informação de maneira fácil, rápida e gratuita.

FOTOS HISTÓRICAS

8 de junho de 1972. Avião norte-americano bombardeia a população.8 de




11 de setembro.

11 DE 
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e 1972. Avião norte-americano bombardeia a população.

sábado, 23 de março de 2013

Miss Imperfeita

Texto extraído da revista O Globo,  vale a pena dar uma lidinha:

 Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação! E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres. Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias.. Cinco dias! Tempo para uma massagem.. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um tr abalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante '

sábado, 10 de novembro de 2012

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS: o novo ritmo da informação



Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação"  é um livro escrito pela Doutora e Mestre Vani Moreira Kenski, publicado em 2007 pela editora Papirus. Vani Moreira Kenski é Doutora e Mestre em Educação e Licenciada em Pedagogia e Geografia. É Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo (USP). Diretora da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). Membro do Conselho Editorial das revistas Educação e Sociedade (CEDES) e Linhas Críticas (UnB), Educação e Linguagem (UMESP) e Kairos (PUCSP). Desenvolve pesquisas sobre as relações entre educação, comunicação e tecnologias inovadoras.

Aqui estão algumas frases que especificam os caminhos por onde percorre sua obra.
"Escrevi este livro pensando nos jovens leitores, em seus professores e nos demais profissionais de diferentes áreas que se interessam pelo tema atual, da relação entre educação e tecnologias'. (p. 7)"
"Para Lyotard (...), um grande filósofo francês, o grande desafio da espécie humana na atualidade é a tecnologia. Segundo ele, a única chance que o homem tem para conseguir acompanhar o movimento do mundo é adaptar-se à complexidade que os avanços tecnológicos impõem a todos, indistintamente. (Kenski, p. 18)"
 "O essencial é o novo modelo de "virtualidade real" (Castells, in: Kenski) (...) A possibilidade instantânea de qualquer pessoa informar e estar informada pelos desenvolvimentos da rede é que faz a diferença. (Kenski, p. 36)"
"As mudanças contemporâneas advindas do uso das redes transformaram as relações com o saber. As pessoas precisam atualizar seus conhecimentos e competências periodicamente, para que possam manter qualidade em seu desempenho profissional. (Kenski, p. 47"


*DEIXEM AQUI SEUS COMENTÁRIOS  A RESPEITO DESSA OBRA. 



domingo, 23 de setembro de 2012

Reportagem do jornal O Povo discute uso da tecnologia na educação

terça-feira, 25 de outubro de 2011 9:58:00

Em reportagem de capa da edição publicada no último domingo, 23 de outubro, o jornal O Povo propôs a discussão sobre o uso da tecnologia na educação. A jornalista Ana Mary C. Cavalcante conversou com profissionais de escolas públicas e particulares que estão fazendo uso de aparelhos tecnológicos em sala de aula, como laptops, tablets e lousas digitais.
O Professor Herbert Lima, do Instituto Universidade Virtual, também foi ouvido pela reportagem e sua fala integra a matéria.
Veja o texto a seguir:
Em busca do verdadeiro passo à frente
A tecnologia aumenta o tempo, multiplica o conteúdo, facilita o trabalho. Mas as pessoas ainda vão se formar seres humanos no diálogo e no aprendizado mútuo, concordam educadores e especialistas
444 alunos da Emeif Monteiro Lobato foram contemplados com a inclusão digital por meio do programa Um Computador por Aluno (SARA MAIA)


A escola não pode se manter distante do mundo (virtual) lá fora, concordam diretores ou gestores dos colégios visitados pelo O POVO. O argumento é o primeiro da lista de porquês que respondem à necessidade de conectar o aprendizado a novas tecnologias. “Em casa, o aluno tem televisão, computador, tablet...”, espelha David Rocha, diretor do Christus, frente ao tradicional método pedagógico lousa-e-pincel. “Vamos ensinar de uma maneira que eles já estão acostumados a receber informação”, associa Celso Medeiros, coordenador de Informática da escola.
 Mas, entre ligar o computador (ou o tablet) e aprender, há uma distância tão grande quanto a resistência a mudanças na metodologia de ensino. Na avaliação do professor Francisco Herbert Lima Vasconcelos, doutorando em Teleinformática e integrante do Instituto UFC Virtual, “a aquisição de equipamentos como computadores, softwares, acesso a Internet em sala de aula dá a falsa ideia de que essa é a chegada das novas tecnologias no contexto escolar”.
Falta o passo adiante, maior. “Uma mudança de postura e do método de ensino dos professores”, aponta Herbert Lima. Dessa forma, os recursos digitais deixarão de ser propaganda e terão uso efetivo, ampliando as possibilidades de um ensino qualificado. “É preciso investir na metodologia de ensino. Isso passa pela qualificação dos professores e mudanças de mentalidade cultural dos gestores da escola”, indica o pesquisador. O dever de casa dos que regem a educação é fazer a tecnologia funcionar “com profissionais treinados e conteúdo”, exercita Davi Lima, coordenador do Departamento de Informática da Secretaria Municipal de Educação.
Davi comemora a inclusão digital dos 444 alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental (Emeif) Monteiro Lobato, por meio do programa Um Computador por Aluno, “do Infantil 4 até a 5ª série”. Os professores tentam acompanhar essa turminha. “Eles estão adotando (o computador) na sala de aula, mas também estão conhecendo agora. Nossos professores são alunos virtuais da UFC”, diz a diretora da Monteiro Lobato, Carolina Oliveira Muniz.
E todos têm uma dúvida em comum: se já é difícil controlar o uso do celular na sala de aula, como manter os alunos conectados à matéria e não dispersos na internet e sua multiplicidade de atrativos? “Ao mesmo tempo em que forneço uma série de possibilidades para o aluno, isso tem que ser muito bem gerenciado”, reconhece o gestor de Tecnologia do Ari de Sá, Andrey Lima. “Se mudo minha abordagem e tento solicitar uma reflexão sobre o tema, faço perguntas, estou minimizando esse lado negativo da Internet”, orienta Herbert Lima.
E a palavra reflexão “abre” outro “link”: gerar conhecimento. “Converter essa quantidade exacerbada de informações em conhecimento efetivo”, indica Herbert Lima, passa pelo professor-mediador. É ele quem deve continuar filtrando e validando informações. “A tecnologia vem dizer: o papel do professor é fundamental. O fato de ter Internet, vídeo não me garante o aprendizado ou que o aluno tenha um ganho na capacidade de informação... Tecnologia não é solução para problemas escolares ou de aprendizagem e nem vai garantir a qualidade da educação. É um recurso, como outros que chegaram: o livro didático, os jogos educacionais”, ratifica Lima.
A tecnologia aumenta o tempo, multiplica o conteúdo, facilita o trabalho. Mas as pessoas ainda vão se formar seres humanos no diálogo e no aprendizado mútuo. Que cidadãos o mundo real terá em breve? E que futuro (re)construir, com tanto conhecimento? Essas são perguntas que ainda esperam uma resposta definitiva da educação. E que vão se repetir, indefinidamente, feito os porquês das crianças. (Ana Mary C. Cavalcante)
Números
23
escolas públicas de Hortolândia (interior de São Paulo) participaram, durante 18 meses, do projeto Aula Interativa, da Dell (que somou tecnologia na sala de aula, capacitação dos professores e apoio da comunidade)
6 mil
alunos e 100 professores de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental e do 1º e 2º anos do Ensino Médio integraram o projeto
20%
a mais de desempenho foi verificado, na disciplina de matemática, em uma avaliação feita pela Unesco (em junho deste ano). O percentual significa sete vezes mais que o grupo que não recebeu o projeto
44%
dos alunos responderam que as aulas com o suporte da tecnologia ficam mais interessantes, segundo o estudo da Unesco
54%
dos estudantes afirmaram que aulas do tipo incentivaram o interesse pelo estudo.